0
“Minhas caminhadas de campanha em Belém têm sido uma excelente oportunidade de conversar com a população, ouvir as críticas que nem sempre são amenas. Não contra a governadora ou a candidata, mas contra o Poder Público em geral.


É uma reação normal, a de algums pessoas, que fazem questão – e eu gosto disso – , de dizer o que estão sentindo. Acho bom ouvir a queixa da população, saber o que cada família está passando e levar boas novas, dizer que política pública já foi traçada e vai chegar até ali, para que o problema tenha solução. Ou se não saiu, qual a razão da demora, o que era pra a prefeitura fazer ou o governo do Estado, enfim, conversar, ouvir, ponderar. Sou convicta que é preciso fazer essa prestação de contas direto, ali, olho no olho com a população.


Costumo explicar o que tem sido feito e que, embora a gente queira, nem sempre é possível e nem dá pra fazer tudo de uma vez só. Quando passo, como aconteceu ontem no bairro Soledade, em Icoaraci e converso com os moradores, a reação de refletir sobre o que falo, é primeiro das mulheres.

Talvez, porque esteja nas costas e no coração das mulheres, em sua maioria, a responsabilidade de cuidar da família, de equilibrar o orçamento, esvaziar os conflitos, gerar a paz, a harmonia. E as mulheres sabem muito bem que a gente vai arrumando daqui, tirando dali e colocando acolá pra que todos tenham direito a um pedaço de comida, a um alento. Com oportunidades iguais e, muitas vezes, se virando nos trinta, como se diz.

Em Icoaraci, ontem foi assim. Justas reclamações sobre abandono, poeira, alagamento das ruas no inverno, falta de asfalto. O tom de início era alto, mas à medida que fluía o diálogo, vinha o entendimento e os conhecidos carinho e generosidade do povo paraense.

Gosto de caminhadas como a que aconteceu ontem já de noite, em Icoaraci. Elas me dão a temperatura exata dos desafios que, junto com o povo, a gente vai vencer. E me dão a certeza de que estamos no rumo e que agora é preciso acelerar.”

(Ana Júlia Carepa, governadora do Pará, refletindo sobre as críticas que ouve em campanha, em seu blog.)

Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

Relações homoafetivas

Anterior

Hackers atacam

Próximo

Vocë pode gostar

Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *