0

“Recuo em nome da decência e não do jogo
político rasteiro”.
Eu me recuso a fazer parte de um jogo onde o
nível de disputa passe longe da ética, seja uma política rasteira, aquela onde
tudo é permitido para se chegar no poder, filmagens, gravações
.”
“Abaixo a política rasteira.”
“Não vou permitir que nenhum grupo empresarial
vá pautar o processo eleitoral da Alepa. Não considero ético um jornal advogar
em favor de um partido na eleição, não podemos deixar o processo ser
contaminado por nenhum grupo empresarial ferindo a autonomia da Casa”.
 “Não
posso deixar que os servidores vivam um drama novamente. Essa Casa não deve
mais se permitir passar por isso. Nós não devemos representar um peso para a
sociedade e sim representá-la com dignidade.”
“Em nome da sociedade e dos servidores da
Assembleia vou defender uma nova candidatura da base aliada, de alguém que
possa modernizar a gestão da Alepa, que aja de forma plural com cada um dos
partidos com assento na Casa e respeite seus servidores”.
“Nasci na classe média e após 30 anos de vida
pública continuo na classe média.”
Estas são algumas das emblemáticas frases ditas pelo deputado José Megale(PSDB) hoje, ao
renunciar à candidatura a presidente da Alepa, evidenciando a crise que abriu uma vala entre o PSDB e o PMDB. Um fosso
que vem sendo aprofundado e preenchido com material, digamos, fétido.
Entre os motivos para a sua decisão, Megale elencou
o de preservar sua família da avalanche de ataques promovida por “um grupo empresarial de comunicação que quer
pautar o processo eleitoral no Poder Legislativo
”.
Frisando que não há fato novo relacionado a seu
nome no Ministério Público, Megale lembrou que esteve com o promotor de
justiça Nelson Medrado, por iniciativa própria, em
junho de 2011, para confirmar que de fato assinou cheques questionados quando
era vice-presidente no período de 2003 a 2006. E que fez a sua defesa, na
época, destacando que se tratava de uma rotina da Casa e sua atribuição era
assinar o documento. De novo pôs seus sigilos fiscal e bancário à disposição da
justiça, como fez junto ao MP. 
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

Márcio Miranda é o ungido pelo governo

Anterior

O tempo e o vento

Próximo

Vocë pode gostar

Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *