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O espantoso desaparecimento do corpo de um bebê de 20 dias do necrotério do Hospital de Clínicas Gaspar Vianna não tem precedentes no Pará. A delegada geral adjunta, Cristiane Ferreira, conclamou os servidores do HC e a população em geral para que ajudem a investigação. Quem tiver qualquer informação deve ligar para o Disque Denúncia (181). 

Internado no dia 1º de julho, o bebê, do sexo masculino, nascido em Concórdia do Pará, era portador de Síndrome de Patou, um tipo de cardiopatia congênita grave e com elevado risco de morte, e não podia ser submetido a cirurgia. Na segunda-feira passada, 17, às 00h45, ele não resistiu.
O contato com a família para informar a morte foi ainda durante a madrugada. Pela manhã, a mãe e a tia da criança chegaram ao hospital e em seguida saíram para tomar as providências necessárias para o velório e sepultamento. Nesse ínterim, o corpo do pequenino ficou na câmara frigorífica do necrotério. Mas, ao fim da tarde, quando o carro da funerária chegou, não foi encontrado. E ninguém soube explicar o sumiço. Os servidores do hospital estão em choque. A família, desesperada, obviamente.

A mãe da criança registrou boletim de ocorrência na Seccional de São Brás, que encaminhou inicialmente o caso para a Delegacia da Pedreira, responsável pela circunscrição. Contudo, em razão da peculiaridade da situação, a Divisão de Atendimento ao Adolescente assumiu o caso. 
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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