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Foram eleitos para o Instituto Histórico e Geográfico do Pará no último dia 29 Edgar Monteiro Chagas Jr. para a cadeira nº. 27, cujo patrono é José Olyntho Barroso Rebello, e Marcelo Coelho do Amaral Pinheiro para a cadeira nº. 35, patronímica de Raimundo Avertano Barreto da Rocha. Antes das respectivas posses, ambos serão alvo de sessão de acolhimento pelo IHGP, ainda não marcada pela presidente, Anaiza Vergolino.

Doutor em Antropologia, mestre em Planejamento do Desenvolvimento pelo Núcleo de Altos Estudos Amazônicos (NAEA/UFPA), bacharel e licenciado pleno em Geografia (UFPA), docente do curso de Licenciatura Plena em Geografia da Universidade da Amazônia e da Secretaria de Estado de Educação do Pará, coordenador e docente do Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Linguagens e Cultura da Unama, Edgar desenvolveu várias pesquisas sobre manifestações culturais da Amazônia paraense e coordenou o processo que elevou o Carimbó ao registro como Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro. Líder do grupo de pesquisa Batuques: Patrimônio Cultural e Representações do Lugar (PPGCLC/UNAMA), membro efetivo do Conselho Curador do Museu de Artes da Unama, é, também, músico percussionista.

“Fazer parte de uma Instituição da envergadura e importância histórica do IHGP, das mais antigas da Amazônia brasileira, é a motivação de saída para concorrer a uma de suas cadeiras. Motiva-me também a maneira pela qual o Instituto conseguiu, ao longo de mais de cem anos, aglutinar saberes vários para além da História e da Geografia, o que demonstra sua constante atualização nos debates contemporâneos que tratam da produção do conhecimento. Enquanto professor universitário, geógrafo e doutor em antropologia, estudioso e pesquisador das manifestações da cultura amazônica, vislumbro a possibilidade de fazer parte de tão importante Silogeu, motivado que estou em contribuir com minhas pesquisas e atividades relacionadas às práticas culturais produzidas nos diferentes contextos sociais da região. Com toda humildade assumirei a honrosa cadeira 27, que foi fundada por José Olyntho Barroso Rebelo e ultimamente era ocupada pelo prestigiado mestre Raymundo Heraldo Maués, em razão da minha experiência adquirida ao longo de mais de 20 anos atuando como professor, pesquisador e coordenador de inventários culturais promovidos por instituições de fomento cultural como o Instituto Histórico e Artístico Nacional , o IPHAN, que presta serviços essenciais para a cultura nacional e local. Vislumbro, assim, a possibilidade de realizar, junto com os pares do IHGP, ações que promovam a pesquisa, a difusão e o interesse do público em geral sobre a cultura produzida nesta parte do país, a Amazônia paraense, buscando, constantemente, elaborar uma “Geografia do lúdico” em que as manifestações populares de cultura sejam realçadas em consonância as atividades anuais do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, que tem no Barão de Guajará seu ilustre fundador.”

Mestre em História Social da Amazônia pelo Programa de Pós-Graduação em História da UFPA, especialista em Gestão e Marketing de Eventos e bacharel em Comunicação Social – habilitação em Relações Públicas, ambos pela Unama, professor de graduação, pós-graduação e extensão, Marcelo atuou em cargos de direção e assessoramento nas unidades de Cerimonial e Protocolo dos Poderes Executivo, Legislativo, Judiciário e Ministério Público, é conselheiro da Fundação Nazaré de Comunicação, vinculada à Arquidiocese de Belém e colunista do Caderno Você, o caderno de cultura do Jornal Diário do Pará. Cerimonialista, mestre de cerimônias, organizador de eventos e design de conteúdo, atualmente é o mestre de cerimônias da Assembleia Legislativa do Pará.

“Ao postular meritória admissão no quadro de sócios deste IHGP, incumbe-me a satisfação e o compromisso de fazer adentrar pelas portas de tão emblemática Casa Senhorial, também, o contributo como profissional dos setores da comunicação, da história, do cerimonial e protocolo, dos eventos institucionais, do marketing, do serviço público e do jornalismo, indispensáveis às ações da entidade na prospecção, aprimoramento e consolidação de suas relações sociais no âmbito de sua jurisdição”, pontuou Marcelo Pinheiro.

A presidente Anaiza Vergolino, o vice-presidente José Maia e 1º secretário Robson Lopes foram muito elogiados pela eficiência, lisura e rapidez da eleição, assim como a Comissão de Admissão de Sócios, responsável pela etapa mais trabalhosa, silenciosa, nos bastidores, que abona, afiança as candidaturas, integrada por Estevão Barbosa, Phd em Geografia (presidente); Taíssa Tavernard de Luca, Phd em Antropologia; e Fernando Arthur Neves, Phd em História.

O rito: a Comissão de Admissão recebe, pericia a documentação dos candidatos e checa se está de acordo com as normas do edital, encaminhando após aprovada para homologação da presidente. Em seguida a Comissão elabora uma Súmula de cada candidato aprovado na primeira triagem. E é o parecer da Comissão, lido em Assembleia Geral, no dia da eleição, que conclui se o candidato tem perfil condizente com a cadeira que disputa e com o IHGP. A partir desse momento cessa o trabalho da Comissão e inicia o da Mesa de Eleição, que é dupla por trabalhar com duas linguagens de votação, presencial e on line.

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