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O governador Simão Jatene vai passar de novo seu próximo mandato sob uma espada de Dêmocles. Desta vez, aliás, duas. Além do processo que se arrasta há anos, por causa da transferência de recursos a municípios no período vedado pela lei eleitoral, agora são as doações da campanha eleitoral deste ano que serão alvo, já, já, de novo processo pedindo sua cassação e inelegibilidade.
É aquela velha história: em sociedade tudo se sabe. E Belém é uma cidade, digamos, de muros baixos e línguas compridas.
Daí que já chegou aos ouvidos antenados do PT parauara – e vai virar denúncia ao Ministério Público Federal Eleitoral – que dois terços do dinheiro arrecadado vieram de empresas sediadas em São Paulo e Minas Gerais, nenhuma delas com atuação direta no Pará mas todas com um denominador comum: a Vale, da qual são prestadoras de serviço e fornecedoras. Para complicar ainda mais as contas tucanas, dois hospitais que recebem recursos do SUS contribuíram única e generosamente para a campanha de Jatene. O detalhe que chamou atenção: ambos são de Minas Gerais, criados no mesmo mês e ano e só com um dia de diferença.  E só ajudaram Jatene, em todo o País.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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