“Depositei ontem em conta do poder judiciário R$ 25.116,75. Esse
dinheiro, obtido através de coleta pública nacional pela internet, se destina
aos sucessores e herdeiros do empresário Cecílio do Rego Almeida. Corresponde à
indenização que a justiça do Pará me obrigou a pagar ao dono de uma das maiores
empreiteiras do Brasil, a Construtora C. R. Almeida, com sede no Paraná.
dinheiro, obtido através de coleta pública nacional pela internet, se destina
aos sucessores e herdeiros do empresário Cecílio do Rego Almeida. Corresponde à
indenização que a justiça do Pará me obrigou a pagar ao dono de uma das maiores
empreiteiras do Brasil, a Construtora C. R. Almeida, com sede no Paraná.
Foi o desfecho de uma ação que ele iniciou em 2000.
Alegou ofensa à sua honra pessoal por eu o ter chamado de pirata fundiário, em
artigo publicado no meu Jornal Pessoal.
Na época, cobrou R$ 4 mil como reparação pela sua honra ofendida. O valor
final, de R$ 25 mil, decorreu da correção monetária e dos acréscimos do
processo.
Alegou ofensa à sua honra pessoal por eu o ter chamado de pirata fundiário, em
artigo publicado no meu Jornal Pessoal.
Na época, cobrou R$ 4 mil como reparação pela sua honra ofendida. O valor
final, de R$ 25 mil, decorreu da correção monetária e dos acréscimos do
processo.
Eu podia continuar a recorrer, como fiz ao longo de mais
de 10 anos. Mas achei que o cinismo, a injustiça e o propósito deliberado de me
atingir exigiam uma resposta mais contundente, à altura do surrealismo da
situação. Decidi não recorrer mais. E fiz algo inédito nos anais forenses:
compareci espontaneamente ao foro e pedi para pagar a indenização.
de 10 anos. Mas achei que o cinismo, a injustiça e o propósito deliberado de me
atingir exigiam uma resposta mais contundente, à altura do surrealismo da
situação. Decidi não recorrer mais. E fiz algo inédito nos anais forenses:
compareci espontaneamente ao foro e pedi para pagar a indenização.
O juiz que me condenou, Amílcar Guimarães, atuou como
substituto na vara pela qual o processo tramitava, em 2005, por um único dia,
enquanto a titular viajava para fazer um curso de três dias no Rio de Janeiro.
Sua sentença fraudou a data para poder ser recebida, quando ele já não podia
mais atuar no processo. Não consegui anular essa decisão, apesar de todos os
recursos que utilizei. Não consegui sequer a punição do juiz fraudador, A
sentença foi mantida no tribunal.
substituto na vara pela qual o processo tramitava, em 2005, por um único dia,
enquanto a titular viajava para fazer um curso de três dias no Rio de Janeiro.
Sua sentença fraudou a data para poder ser recebida, quando ele já não podia
mais atuar no processo. Não consegui anular essa decisão, apesar de todos os
recursos que utilizei. Não consegui sequer a punição do juiz fraudador, A
sentença foi mantida no tribunal.
A história já é conhecida e a relembro num artigo que
escrevi para minha coluna, Cartas
da Amazônia, no portal do Yahoo!. Através dela, convoco
novamente os amigos e simpatizantes, que aderiram à “vaquinha” para a coleta
dos fundos para a indenização, a participarem de uma nova rodada, agora para as
manifestações daqueles que também acham que a situação merece uma resposta.
escrevi para minha coluna, Cartas
da Amazônia, no portal do Yahoo!. Através dela, convoco
novamente os amigos e simpatizantes, que aderiram à “vaquinha” para a coleta
dos fundos para a indenização, a participarem de uma nova rodada, agora para as
manifestações daqueles que também acham que a situação merece uma resposta.
Este é meu convite: vamos mostrar à justiça do Pará que se ela reprime a
verdade, nós a exaltamos. E estamos dispostos a pagar qualquer preço para
fazê-la prevalecer sobre o absurdo do poder absoluto.
verdade, nós a exaltamos. E estamos dispostos a pagar qualquer preço para
fazê-la prevalecer sobre o absurdo do poder absoluto.
Belém, 13 de março de 2013
LÚCIO FLÁVIO PINTO”
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