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O aeroporto de Belém precisa urgentemente de um choque de gestão. Os banheiros estão sempre imundos, com equipamentos quebrados e até interditados, tanto masculinos quanto femininos. Se existe uma empresa contratada para fazer a limpeza, com certeza o serviço não é fiscalizado pela Infraero. Para agravar ainda mais a situação, homens e mulheres sem noção de civilidade fazem xixi nos assentos sanitários e até no chão. Há as pseudo dondocas que desembarcam ou embarcam em voos internacionais bem vestidas e com ar cosmopolita, mas, ao invés de carregar na bolsa protetores de assento sanitário ou usar papel higiênico para forrar os vasos, pisam neles e espalham seus fluidos sem se importar com as demais pessoas que usam o ambiente. Verdadeiras selvagens, com o perdão dos silvícolas e aborígenes, que são muito mais educados. Aliás, nada melhor do que os banheiros para, em qualquer lugar do mundo, retratar o grau de educação, cultura e cidadania de um povo.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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