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Um homem armado invadiu o prédio da Defensoria Pública, no centro
de São Paulo, hoje cedo, e esfaqueou seis pessoas. Aqui no Pará, promotor de
justiça foi assassinado e juiz ferido, cada um em seu próprio gabinete, além dos
muitos advogados que tombaram por defender lavradores de grileiros, sem falar
nos incontáveis operadores do direito – magistrados, membros do MP, defensores
e advogados – ameaçados de morte em todo o País e jornalistas que denunciam os
poderosos. Passada a comoção que esses crimes causam na opinião pública,
caem no esquecimento. A OAB e demais entidades engajadas na aplicação da
Justiça e na garantia dos Direitos Humanos deveriam manter campanha permanente
contra a violência, saindo do discurso e passando a atuar de forma eficaz junto
aos órgãos de segurança pública.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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