“O Ibama não sabe que existe o Manoel, o Domingos e várias famílias
naquela região, não se preocupou em saber. Mas sabia da existência de um
gavião, que parou a exploração de bauxita. A mesma preocupação e
responsabilidade que o Ibama tem com os bichos poderia ter com as famílias que
ali vivem. A partir de agora, eu acho que vão começar a se preocupar mais com a
gente”.
naquela região, não se preocupou em saber. Mas sabia da existência de um
gavião, que parou a exploração de bauxita. A mesma preocupação e
responsabilidade que o Ibama tem com os bichos poderia ter com as famílias que
ali vivem. A partir de agora, eu acho que vão começar a se preocupar mais com a
gente”.
Assim se expressou Manoel Siqueira,
coordenador da Associação das Comunidades Remanescentes de Quilombos do
Município de Oriximiná, morador do Quilombo Moura, na reunião promovida pelo MPF-PA
com representantes dos quilombolas, Mineração Rio Norte, Fundação Cultural
Palmares, Ibama e ICMBio.
coordenador da Associação das Comunidades Remanescentes de Quilombos do
Município de Oriximiná, morador do Quilombo Moura, na reunião promovida pelo MPF-PA
com representantes dos quilombolas, Mineração Rio Norte, Fundação Cultural
Palmares, Ibama e ICMBio.
Foi a primeira vez que a
MRN e o governo federal sentaram com os quilombolas para discutir o
empreendimento ainda em etapa preliminar, com a possibilidade de influenciar decisões.
E da conversa emanou o compromisso de consulta prévia sobre os planos de
expansão da exploração de bauxita em terras quilombolas, em cumprimento ao
direito assegurado pela Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho
(OIT).
MRN e o governo federal sentaram com os quilombolas para discutir o
empreendimento ainda em etapa preliminar, com a possibilidade de influenciar decisões.
E da conversa emanou o compromisso de consulta prévia sobre os planos de
expansão da exploração de bauxita em terras quilombolas, em cumprimento ao
direito assegurado pela Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho
(OIT).
O ICMBio tinha autorizado
a mineradora a realizar pesquisa para futura lavra, o que resultou em
desmatamento de uma área de cerca de 100 hectares, a abertura de estrada e a
presença de trabalhadores e veículos no local sem que as comunidades tenham
sido sequer informadas.
a mineradora a realizar pesquisa para futura lavra, o que resultou em
desmatamento de uma área de cerca de 100 hectares, a abertura de estrada e a
presença de trabalhadores e veículos no local sem que as comunidades tenham
sido sequer informadas.
A MRN já protocolou
pedido de Licença Prévia para exploração da bauxita junto ao Ibama e a previsão
é de início dos trabalhos em 2021.
pedido de Licença Prévia para exploração da bauxita junto ao Ibama e a previsão
é de início dos trabalhos em 2021.
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