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A Escola Estadual de Ensino Infantil e Fundamental Barão do Rio Branco recebe nesta  sexta-feira (24), a exposição “Restauração Basílica de Nazaré”, que convida o público a conhecer os bastidores de um dos mais importantes processos de preservação do patrimônio cultural de Belém: a restauração da Basílica Santuário de Nossa Senhora de Nazaré. A mostra começou ontem na escola.

Por meio de fotografias, registros técnicos e relatos visuais, a mostra apresenta as diferentes etapas da obra e destaca o trabalho dos profissionais envolvidos na conservação e no restauro desse símbolo da fé e da identidade cultural paraense. A iniciativa integra as ações de Educação Patrimonial do projeto de restauração da Basílica e busca aproximar a comunidade escolar dos significados históricos, simbólicos e sociais desse templo centenário.

“É uma forma de ter acesso às informações de como foi a reforma. Afinal, a Basílica é parte da nossa comunidade e eles têm acesso a todo esse repertório sobre educação patrimonial”, comenta Cristina Dias, vice-diretora pedagógica, salientando que a exposição desperta o interesse dos alunos ao relacionar o conteúdo pedagógico à história viva da cidade.

A visita também tem encantado os estudantes. Maria Valentina, de 9 anos, conta que a experiência foi especial para todos, independentemente da religião. “Achei muito legal, tanto para quem é católico como para quem não é, porque é uma oportunidade de conhecer a igreja — muita gente não conhece”, disse a aluna.

Para Magaly Caldas, coordenadora das ações educativas do projeto de restauro da Basílica, a mostra reforça a importância de aproximar a comunidade do processo de preservação do patrimônio cultural. “É uma oportunidade de mostrar um pouco das técnicas, dos profissionais envolvidos e do processo todo, que é fundamental para a restauração e para aproximar a comunidade escolar desse patrimônio, que é a Basílica”.

A  professora doutora  Arcângela Sena, jornalista e assessora do projeto de restauro da Basílica, enfatiza que, mais do que revelar um processo técnico, a exposição estimula reflexões sobre o papel de cada cidadão na preservação da história viva de Belém. Ao revisitar os momentos da obra, estudantes e educadores são convidados a compreender o patrimônio não apenas como herança do passado, mas como parte ativa da construção da memória coletiva da cidade.

Fotos: Arcangela Sena

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