Publicado em: 10 de novembro de 2013
O sargento Antônio Hélio Pereira Borges, que perdeu sua esposa Feliciana Mota na tarde de quinta-feira (7), na Av. 16 de Novembro, esquina com rua Senador Manoel Barata, em Belém, teve morte cerebral agora à noite. Ele foi baleado no pescoço após tentar impedir a fuga de bandidos. Os familiares da vítima já estão no Hospital Metropolitano para decidir se farão a doação dos órgãos. Ainda não se sabe onde será o velório.
A PM lamenta muito a perda de mais esse guerreiro que já é o 31º policial morto este ano no Pará. O sargento Antônio Hélio sempre lutou pelos direitos e melhorias dos PMs do Pará.
Conhecido como “Cabo Hélio”, sua história é de luta na corporação. Em 1997, fez uma greve de fome em frente à Alepa, a fim de que o governo valorizasse a classe militar, mas sofreu perseguições políticas e foi excluído do quadro da PM e ficou 10 anos fora da corporação, período em que lecionou Sociologia.
De volta à PM, junto com ele estava sua aguerrida esposa, Feliciana Mota, também na luta da PEC 300, pela unificação dos salários das Polícias e Bombeiros do Brasil.
Conhecido como “Cabo Hélio”, sua história é de luta na corporação. Em 1997, fez uma greve de fome em frente à Alepa, a fim de que o governo valorizasse a classe militar, mas sofreu perseguições políticas e foi excluído do quadro da PM e ficou 10 anos fora da corporação, período em que lecionou Sociologia.
De volta à PM, junto com ele estava sua aguerrida esposa, Feliciana Mota, também na luta da PEC 300, pela unificação dos salários das Polícias e Bombeiros do Brasil.
O coronel PM Daniel Mendes, Comandante Geral da PMPA, está convocando todos os policiais militares da capital e região metropolitana, de folga, inclusive os da reserva, para uma reunião na próxima terça-feira (12), no auditório I da Unama, da Av. Senador Lemos, a partir das 8h, cuja pauta são os recentes acontecimentos que vitimaram PMs. Bombeiros militares estaduais também estão convidados.
O sentimento dos PMs é que mais do nunca devem ir a essa reunião com o Comandante Geral e o Secretário de Segurança Pública, será a chance de expor a indignação e a dor que estão sentindo pelas perdas dos seus colegas de farda. Irão falar também da falta de valorização por parte do Governo do Estado para com os policiais e Bombeiros do Pará.
A tropa reclama de salário baixo, cansaço, autoestima baixa, desvalorização, às vezes humilhação, falta de promoção, tratamento como escravo e outros problemas por que passam diariamente.
A tropa reclama de salário baixo, cansaço, autoestima baixa, desvalorização, às vezes humilhação, falta de promoção, tratamento como escravo e outros problemas por que passam diariamente.
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