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A Operação
Porto Seguro
causou um tsunami na
Secretaria Especial de Portos. A PF está investigando se há envolvimento do titular da Pasta,
Leônidas Cristino, e de seu antecessor, Pedro Brito, hoje na diretoria da
Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), já que consta ter o
secretário executivo Mário Lima Jr. favorecido a aprovação de projeto da
empresa São Paulo Empreendimentos Portuários para o Complexo Bagres, no Porto
de Santos.
Diretores da Cia.
Docas de São Paulo, especialmente o presidente Renato Barco, também estão no fio da navalha e integram a lista dos
convocados pela Câmara dos Deputados para explicar a grande teia de pareceres
fraudulentos em negócios milionários. O tal Paulo Rodrigues Vieira, diretor da
Agência Nacional de Águas preso na semana passada pela PF, é membro do Conselho
de Administração da Codesp e considerado o chefe da quadrilha.
O navio do ministro dos Portos está fazendo água. Ainda mais que o
governador do Ceará, Cid Gomes, já disse que não vai
bancar
os afilhados se o escândalo tiver desdobramentos. Sem falar que a
presidente Dilma Rousseff está irritadíssima pelo enorme transtorno bem na hora
de lançar seu pacote na área de logística aeroportuária.
Detalhe: o assento
do perigoso Paulo Vieira no Consad da Codesp faz parte da cota do Ministério
dos Transportes, um feudo do PR. É o efeito dominó. Ainda tem muita pedra para
cair nesse jogo.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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