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Corrigindo sua própria nota oficial, a direção da Fundação Santa Casa de Misericórdia informa a morte de 12 bebês internados na UTI Neonatal do hospital, de sexta-feira (20) a domingo (22). Diz que o número de óbitos está de acordo com a taxa aceita pela Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 50% do total de leitos da unidade. E que essa taxa de mortalidade em UTI Neonatal é parâmetro internacional esperado, devido à gravidade da saúde dos pacientes atendidos pelo serviço. Os bebês que faleceram eram prematuros extremos (alguns com menos de 1 Kg e seis meses de gestação) e com má formação. Dentre os pacientes que não resistiram, havia casos de bebês xipófagos (compartilhando um corpo só) e de bebês com gastrosquise (com vísceras expostas). Casos com raríssima possibilidade de sobrevivência, realça a nota, afirmando que também é natureza do hospital receber gestantes menores de idade e mulheres do interior sem acompanhamento pré-natal, o que complica as gestações. A Gerência de Neonatologia da Santa Casa está analisando os prontuários dos pacientes da UTI Neonatal para finalizar o histórico de cada caso.

Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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