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A posse do novo bispo nomeado para a Prelazia do Marajó, Dom José Ionilton Lisboa de Oliveira, pode estar seriamente comprometida. A revogação da proibição da permanência de Dom José Luis Azcona Hermoso em solo marajoara é condição “sine qua non” para que o povo marajoara aceite Dom Ionilton. É o que diz um documento divulgado hoje (12) por volta das 18h, subscrito pelos fiéis da Prelazia do Marajó, que consideram a ordem do núncio apostólico para o bispo emérito do Marajó deixar o arquipélago “uma condenação obscura, injusta e sem precedentes”.

Na carta aberta de repúdio, os marajoaras denunciam que Dom Azcona é vítima de perseguição e lembram com saudades as cerimônias celebradas na Basílica de Nossa Senhora de Nazaré completamente lotadas para a pregação do bispo Dom Azcona.

“De forma incompreensível, também esse direito lhe é negado através de uma determinação do senhor Arcebispo da capital paraense que em um ato de contra testemunho, falta de exercício da humanidade, da fraternidade,
da compreensão e do diálogo, o proíbe de presidir a celebração de missas em Belém, desconsiderando integralmente o que foi notabilizado no Concílio
Vaticano II, quando afirma que Cristo tornou os Bispos sucessores dos apóstolos, participantes da sua própria consagração e missão. E que estes possuem a missão de transmitir legitimamente o múnus do seu ministério em grau diverso e a diversos sujeitos. Que pecado abominável cometeu Dom José para sofrer tão absurda punição?
Portanto, na condição de fiéis leigos, imbuídos do espírito evangélico e também possuidores de direitos, utilizamos nossa constitucional liberdade de expressão, para nos manifestarmos absolutamente contrários a esta sumária decisão de proibição da permanência de Dom Azcona em solo marajoara, por
entendermos ser este ato injusto, contrário ao testemunho da fé cristã, ao catecismo da Igreja e um contra testemunho de amor ao próximo”, sustenta o documento.

Leiam a íntegra da carta.

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