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Fiel aos péssimos exemplos dos anos anteriores, o público que frequenta a praia do Atalaia, em Salinópolis, deixa ao amanhecer um rastro de imundície. Aí, carros passam em cima das garrafas e copos de vidro na areia, agravando em muito a situação surreal. O risco de cortes nos pés é enorme, principalmente em crianças, que podem até engolir os cacos, se estiverem brincando sozinhas. A linda praia que se estende por quilômetros é um perigo para seres humanos com os pés descalços. Não bastasse o lixo que os veranistas jogam durante o dia, uma grande empresa de eventos promove festas noturnas e o resultado é monstruoso. Lixo, muito lixo. Há um decreto proibindo vidro na praia, mas como não existe fiscalização, mais uma vez se confirma a tristemente célebre frase do ex-governador Magalhães Barata, de que no Pará “lei é potoca”.

Até quando vai continuar essa insanidade só a Prefeitura de Salinópolis, o Governo do Pará e o Ministério Público podem dizer. Assistam aos vídeos.

Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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