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A roseira do ministro do Esporte, Orlando Silva, está balançando forte. Não será surpresa se ele cair amanhã. Reportagem com chamada na capa da Veja desta semana revela esquema que teria desviado, nos últimos oito anos, cerca de R$40 milhões, através de ONGs, que recebiam os recursos mediante o pagamento de uma taxa previamente acertada, de 20% do valor dos convênios.
Mais: o PCdoB, partido do ministro, indicava desde os fornecedores até os encarregados de arrumar notas fiscais frias para justificar despesas fictícias. O PM João Dias Ferreira, preso no ano passado, contou à PF que o ministro chegou a receber, pessoalmente, dentro da garagem do Ministério do Esporte, remessas de dinheiro vivo remetidas pela quadrilha. E deu até o nome de quem fez a entrega. No epicentro do escândalo, o programa Segundo Tempo, alvo de investigações do Ministério Público Federal, da Polícia Federal e da Controladoria Geral da União.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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