A Operação Anastasis, da Polícia Civil do Pará, cumpriu mandados de prisão temporária e de busca e apreensão, ontem, 25, culminando na descoberta do corpo da tatuadora Flávia Alvez Bezerra, que desapareceu em Marabá no último dia 14. Ela foi encontrada morta em uma área remota de Jacundá, à noite, em uma cova rasa, já em elevado grau de decomposição. O Núcleo de Apoio à Investigação de Marabá e Tucuruí localizou o veículo utilizado no crime e Willian Araújo Sousa, conhecido como “Will Sousa”, tatuador que conhecia a vítima e já tinha trabalhado com ela, além da companheira dele, Deidyelle Oliveira Alves, estão presos por terem praticado o feminicídio e ocultação do cadáver, respectivamente.
“No dia do fato a vítima encontrou o tatuador casualmente no bar e ao final da festa o homem teria dado carona à vítima, tendo sido a última pessoa vista com ela. As investigações apontam que o homem foi o executor do homicídio e posteriormente sua companheira teria colaborado para ocultar o corpo de Flávia. A polícia trabalha para esclarecer a motivação do crime, mas a mulher presa confessou o fato e diz não saber porque seu companheiro teria cometido o crime e que foi pressionada para ocultar o cadáver. O suspeito se reserva ao direto de ficar em silêncio”, explicou do delegado Vinicius Cardoso, superintendente regional do Sudeste.
O delegado-geral da Polícia Civil do Pará, Walter Resende declarou que as investigações continuam, buscando esclarecer os detalhes do crime, que chocou toda a sociedade. Quase diariamente uma mulher é assassinada no Pará, com requintes de perversidade. Isso precisa parar.
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