Publicado em: 15 de junho de 2009
Trata-se do primeiro julgamento de trabalhadores retirados das terras que foram palco de operações militares, nos estados de Goiás (hoje norte do Tocantins, área denominada Bico do Papagaio), Pará e Maranhão. Muitos foram presos e torturados, considerados amigos e protetores dos guerrilheiros, e outros usados como guias pelos militares. São 150 vítimas, em Piçarra (15), Marabá (20), Palestina do Pará (60), São João do Araguaia (5) e São Geraldo do Araguaia (50).
Os que já morreram e não deixaram dependentes – mulher ou filhos menores -, não farão jus ao reparo econômico e a família, geralmente o filho maior de idade, receberá a declaração de anistiado político post mortem. As indenizações variam entre prestação mensal permanente e continuada – em que o Estado brasileiro paga por perda de vínculo laboral ou da terra -; e nos casos em que não há como comprovar a perda a indenização vai de 30 salários mínimos até R$ 100 mil por ano ou fração de ano.
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