Em Abaetetuba, a polícia age burocraticamente. Ou como Pilatos – simplesmente lava as mãos. Qualquer um chega, faz um Boletim de Ocorrência, diz o que quer de um desafeto, e a delegada Andreza, ao invés de apurar a denúncia, manda fazer logo TCO e envia de imediato ao Juizado Especial Criminal, sem qualquer investigação ou providência mínima. Resultado: o Judiciário e o Ministério Público, sobrecarregados num município tragicamente conhecido pelo tráfico de drogas, contrabando e abusos sexuais, são acionados indevidamente. O que ainda por cima gera direito a novos processos por denunciação caluniosa.
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