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Em parceria com a campanha “Dê um cartão vermelho ao trabalho infantil”, coordenada no Pará e Amapá pelas juízas do Trabalho Zuíla Dutra e Vanilza Malcher, a empresa Proativa, só neste primeiro ano, já vai beneficiar quase 100 jovens na faixa etária de 14 a 21 anos com curso de capacitação profissional, em Belém. A bela iniciativa, que promove o ingresso de adolescentes no mercado de trabalho formal de forma qualificada e protegida, em consonância com os preceitos da CLT, também beneficia os adolescentes em conflito com a lei que estão cumprindo pena em regime semiaberto. A Funpapa, órgão da prefeitura de Belém, levou 25 meninos, todos vestidos adequadamente e em companhia das respectivas famílias, no primeiro dia, para a admissão no curso. Foi um momento de muita emoção e prova de resgate da cidadania. Mas a Fundação de Atendimento Socioeducativo do Pará, órgão do Estado encarregado da custódia, chegou com os seus 25 garotos transportados em um camburão, sem a presença dos familiares e com forte aparato de vigilância, causando constrangimento geral e inviabilizando a nobre ideia de reinserção social como aprendizes. Afinal, é fundamental que não haja distinção e discriminação no trato com os adolescentes nesse ambiente. Ficou claro que é preciso que seja urgentemente repensado esse modus operandi da Fasepa.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Abrajet, do IHGP e do IHGTap, editora do portal Uruá-Tapera.

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