Mais uma tragédia dentro de uma escola, desta vez no Quênia: um incêndio no dormitório do colégio Hillside Endarasha, no condado de Nyeri, deixou dezessete estudantes mortos e outros treze gravemente feridos. A polícia confirmou o acontecimento hoje, sexta-feira, e expressou preocupação de que o número de vítimas fatais possa aumentar, já que muitos dos feridos estão em estado grave. A causa do incêndio, ocorrido na noite da quinta-feira dia 5 de setembro, está sob investigação.
O presidente queniano William Ruto descreveu o episódio como “devastador” e garantiu que os responsáveis serão responsabilizados. Em uma declaração pública, enfatizou: “Instruo as autoridades competentes a investigarem minuciosamente este terrível incidente. Aqueles que forem culpados serão responsabilizados”. O vice-presidente Rigathi Gachagua também se pronunciou, pedindo que os administradores escolares assegurem que as diretrizes de segurança estabelecidas pelo Ministério da Educação para escolas de regime de internato sejam seguidas. Esse tipo de incêndio é, infelizmente, comum em escolas no regime de internato no Quênia, onde muitos estudantes ficam alojados para facilitar os estudos sem longas deslocações diárias.
Em alguns casos anteriores, os incêndios foram causados por estudantes em protestos contra a carga de trabalho ou condições de vida. Um exemplo foi o incêndio de 2017 em uma escola na capital Nairóbi, quando dez estudantes morreram. A recorrência desses eventos tem desencadeado, com toda a razão, preocupações sobre a segurança nas instituições educacionais de internato no país.
Foto: BBC
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