IHGP diploma nova sócia correspondente em Lisboa

A presidente do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, Anaíza Vergolino e Silva, em sessão solene no próximo dia 11, vai diplomar como sócia correspondente do IHGP em Lisboa, Portugal, a Prof. Maria Adelina de Figueiredo Batista Amorim, mestra e doutora em História e Cultura do Brasil pela Universidade de Lisboa, de onde é docente. Nascida em Coimbra, ela tem forte ligação com o Pará, que sempre visita para participar de eventos acadêmicos, e sua tese de mestrado versou sobre «Os Franciscanos no Maranhão e Grão Pará. Missão e Cultura na Primeira Metade de Seiscentos» (ed. Centro de Estudos de História Religiosa, Univ. Católica Portuguesa, 2005). É conferencista frequente em instituições científicas de Portugal, Espanha, Brasil, Cabo Verde, Moçambique, Goa e Macau. Organizou vários congressos, com Atas publicadas e algumas exposições. Tem diversos textos publicados em revistas nacionais e internacionais sobre História e Cultura do Brasil, Lusofonia, H. da Ibero-América, História de África, Ordem Franciscana e ‘Mirabilia’ (bestiário da Expansão).

A dissertação de Doutoramento de Adelina Amorim, intitulada “A Missionação Franciscana no Estado do Grão-Pará e Maranhão (1622-1750). Agentes, Estruturas e Dinâmicas” reuniu três centenas e meia de documentos, maioritariamente inéditos, que a autora seriou em dois volumes de “Elenco Documental”, lançando luzes sobre os assuntos analisados no corpo da dissertação, contextualizando os fatos históricos e novas problematizações sobre o tema. São cartas, decretos, consultas, relatórios, petições, certificados, processos judiciais, contratos, pareceres jurídicos e teológicos, inquirições, bem como bulas e breves papais, ofícios, cartas régias, memórias, termos, inventários de bens, registros de contabilidade, assentos de disputas entre os vários ramos da Ordem Franciscana e com outras Ordens e instituições públicas e privadas, assim como textos considerados importantes para o esclarecimento da missionação nos territórios do Maranhão e Grão-Pará durante os séculos XVII e XVIII. Uma pesquisa fantástica à qual ela deu continuidade no pós-doutorado e que está sendo reconhecida pelo IHGP.