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A exposição “O nobre, o penhasco e a Virgem de Nazaré – Iconografia e registros de um milagre” exibe as origens portuguesas da devoção a Nossa Senhora de Nazaré e oportuniza a compreensão dos caminhos que trouxeram a devoção mariana para terras parauaras. O acesso à sala multimídia do Museu do Círio, de terça-feira a domingo, das 9h às 17h, é livre e gratuito. 

Há uma representação do cartaz do Círio de 1878, o mais antigo em registro nos museus do Pará, com uma pequena ilustração do milagre de Dom Fuas Roupinho, guerreiro português da época da reconquista cristã, devoto de Nossa Senhora da Nazaré, conhecido como o primeiro milagre da santa. E também o manto mais antigo, produzido pela mestra Alexandra, religiosa que trabalhou no Colégio Gentil e que foi a primeira a ser requisitada como artesã dos mantos da imagem.

O curador da mostra, Anselmo Paes, enfatiza outro ponto importante dos elementos culturais expostos. “De maneira muito lúdica, há a apresentação de uma toalha de mesa com ilustrações de Nazaré, representando esse espaço da mesa paraense, que tem origens portuguesas, afro e das tradições indígenas, um símbolo da cultura alimentar do Pará, muito presente na festividade do Círio”.

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