Publicado em: 12 de dezembro de 2015
O Grupo Cuíra tem uma capacidade extraordinária de se reinventar. Teve que fechar, este ano, o teatro que durou nove anos e rendeu grandes conquistas. Mas abriu novo espaço cultural em endereço diferente em Belém do Pará e estreou no último dia 8 o projeto de pesquisa da artista Olinda Charone sobre teatro litúrgico, “Esse corpo que me veste”, dramaturgia de Edyr Augusto Proença, com direção de Wlad Lima e as atrizes Olinda Charone e Zê Charone. E neste dia 15 de dezembro estreia o espetáculo “Auto do Coração”, projeto pensado para a rua, e que o grupo decidiu montar em um ônibus.
Seis atrizes fazem solos a respeito do amor em suas vidas e nas vidas de outras pessoas, de maneira inusitada e criativa, enquanto o teatro circula pela cidade, com saída fixa em frente ao Theatro da Paz. As histórias vão sendo contadas pelas atrizes, que embarcam em determinados pontos, e, ao final, retornam todos ao ponto de partida. O Grupo Cuíra foi contemplado pela Funarte com o Prêmio “Myriam Muniz” para o projeto.
Para 2016 há outras novidades, como Poética Criatura – laboratório de teatro de porão (subterrâneo).
Há mais de trinta anos em atividade, o Cuíra havia realizado, até agora, apenas um espetáculo na rua, curiosamente, o primeiro de sua carreira. Para o dramaturgo Edyr Augusto Proença, teatro é debate, discussão, trabalho coletivo e, principalmente, aquilo que se quer dizer com ele.
Wlad Lima (também diretora), Olinda Charone, Leila Barreto, Zê Charone, Sandra Perlin e Sônia Alão, atrizes admiradas por suas carreiras e interpretações, falam de seus amores, do amor de outras pessoas e cada uma responsável por sua história e seu amor nos mais variados aspectos.
A ideia é tratar do amor que rege todas as vidas. O amor verdadeiro. Amor filial. Amor às coisas todas. Amores impossíveis. Amores eternos, primeiros amores, amor à arte, o amor de quem parte e de quem volta, o amor que nem precisa de amor em retorno porque se basta em ser platônico. O amor que alimenta a alma.
A ideia é tratar do amor que rege todas as vidas. O amor verdadeiro. Amor filial. Amor às coisas todas. Amores impossíveis. Amores eternos, primeiros amores, amor à arte, o amor de quem parte e de quem volta, o amor que nem precisa de amor em retorno porque se basta em ser platônico. O amor que alimenta a alma.
Renato Torres é o autor das músicas e a direção musical e consultoria de dramaturgia é de Edyr Augusto, com visualidade e luz de Patrícia Gondim.
Anotem: a temporada inicial é de 15 a 20 de dezembro de 2015, com venda de ingressos antecipados no teatro Cuíra (rua Dr. Malcher, nº 287, entre Capitão Pedro Albuquerque e Joaquim Távora, na Cidade Velha). O horário das apresentações é das 14h às 18 horas. Venda no local de partida do ônibus a partir das 18 h.
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