Publicado em: 28 de abril de 2013






Gabriella Florenzano estreou ontem no Making Musicals, que fica em cartaz
durante todo o mês de maio no Teatro Nair Bello, em São Paulo. O espetáculo é uma colagem de musicais famosos da Broadway: Aída, Vítor ou Vitória, Rent, Rock Show,
Moulin Rouge, Newsies e Zorro.
durante todo o mês de maio no Teatro Nair Bello, em São Paulo. O espetáculo é uma colagem de musicais famosos da Broadway: Aída, Vítor ou Vitória, Rent, Rock Show,
Moulin Rouge, Newsies e Zorro.
O
teatro musical é uma releitura das óperas, quando a música lírica é substituída
pela popular. Conta uma história antiga, com músicas modernas. Moulin
Rouge, por exemplo, é uma releitura de La
Traviata, de Giuseppe Verdi, em que o amor proibido entre uma prostituta e
um jovem burguês é marcado por preconceitos, tabus e hipocrisias de uma
sociedade europeia que se dizia iluminista nas ciências, mas medieval nos papéis
sociais. Ao fim, o amor purifica e a morte libera a alma do pecado.
teatro musical é uma releitura das óperas, quando a música lírica é substituída
pela popular. Conta uma história antiga, com músicas modernas. Moulin
Rouge, por exemplo, é uma releitura de La
Traviata, de Giuseppe Verdi, em que o amor proibido entre uma prostituta e
um jovem burguês é marcado por preconceitos, tabus e hipocrisias de uma
sociedade europeia que se dizia iluminista nas ciências, mas medieval nos papéis
sociais. Ao fim, o amor purifica e a morte libera a alma do pecado.
O musical revela que Gabriella, que desde o início
da carreira transita do erudito ao popular, com veia jazzística e um repertório
extremamente eclético que inclui blues, rock, pop e até carimbó, só
faltava mesmo sapatear. E é o que ela também faz no
espetáculo, esbanjando versatilidade no papel de Vitória, no roteiro baseado no
musical da Broadway de 95, da dupla Blake Edwards e Henry Mancini.
da carreira transita do erudito ao popular, com veia jazzística e um repertório
extremamente eclético que inclui blues, rock, pop e até carimbó, só
faltava mesmo sapatear. E é o que ela também faz no
espetáculo, esbanjando versatilidade no papel de Vitória, no roteiro baseado no
musical da Broadway de 95, da dupla Blake Edwards e Henry Mancini.
Comédia romântica, Vítor ou Vitória subverte as noções dos papéis do homem e da
mulher, focalizando com humor as peripécias de uma cantora que, para sobreviver
num mundo pautado por regras masculinas, é compelida a falsear sua identidade.
mulher, focalizando com humor as peripécias de uma cantora que, para sobreviver
num mundo pautado por regras masculinas, é compelida a falsear sua identidade.
O enredo ficou notoriamente conhecido a partir do filme, de 1982, de Blake Edwards,
com Julie Andrews no papel principal. Vitória Grant, uma cantora inglesa pobre, viúva e desempregada na Paris dos
anos 30, se transforma, por sugestão do amigo Toddy, num personagem masculino,
Vítor, príncipe polonês transformista. A burla, que a faz transformar-se num
homem que se transforma em mulher, resulta em sucesso estrondoso, mas o
sistema, por assim dizer, entra em colapso quando Vitória reconhece no viril King
Marchan o amor de sua vida.
Comentários