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Rosilene Guajajara, da Terra Indígena Caru(MA), vizinha da Reserva Biológica do Gurupi, pediu socorro à pesquisadora Marlúcia Martins, do Museu Paraense Emílio Goeldi, que atua na área, denunciando ameaças a centenas de indígenas, assassinatos por encomenda e incêndio criminoso nos últimos remanescentes florestais do Maranhão. Ontem incendiaram a aldeia Juruti, da etnia Awá. Os índios estão chorando, inconsoláveis. Petição no site Avaaz denuncia que os pilhadores da floresta atuam na região sob a proteção de políticos e agentes da justiça local e a biodiversidade da Amazônia maranhense está sendo devastada, resultando em vidas humanas ceifadas para atender a interesses escusos. Os índios apelam no sentido de que o governo do Maranhão freie o comércio ilegal de madeira e decrete desmatamento zero. As únicas florestas ainda existentes no Estado são terras públicas da União e correspondem às terras indígenas e à Rebio do Gurupi, cuja área é de 271.197,51 hectares e foi criada através do Decreto nº 95.614, de 12 de janeiro de 1988.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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