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Começou ontem, dia 13, e segue até o dia 15 de maio, a edição paraense do festival internacional “Pint of Science”, em que bares se transformarão em palcos para a ciência, com o objetivo de descomplicar e democratizar o acesso ao conhecimento científico. A programação de Belém contará com a participação de vinte e dois palestrantes e onze organizadores, sob a coordenação dos professores José Eduardo Arruda, do Instituto de Ciências da Saúde, e Rachel Ripardo, da Faculdade de Psicologia, ambos da Universidade Federal do Pará, e com o apoio da Universidade Estadual do Pará, do Instituto Evandro Chagas e do Museu Paraense Emílio Goeldi, além de outras instituições e uma rede de pesquisadores voluntários. Além de Belém, o festival acontece, no Pará, em Abaetetuba, Altamira, Ananindeua, Bragança, Castanhal, Irituia, Marabá, Paragominas e Santarém

O festival acontece em vinte e cinco países, totalizando quatrocentas cidades que levam pesquisas de ponta para o grande público, de forma gratuita, e em ambientes bem descontraídos. “O ‘Pint of Science’ é uma oportunidade única para que a sociedade possa engajar-se com a ciência de forma leve e acessível. Queremos que o público interaja e se divirta, enquanto absorve informações valiosas sobre os desafios científicos e tecnológicos atuais”, explica o professor José Eduardo Arruda. Os temas das palestras variam de educação e cultura a inteligência artificial, aquecimento global e a história do Pará.

O evento também é uma resposta aos desafios impostos pelo aquecimento global e pelo crescente negacionismo científico, intensificados durante a pandemia da Covid-19. Desde seu lançamento no Brasil em 2015, pelo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da USP São Carlos, o “Pint of Science” cresceu significativamente em popularidade e escopo. Neste ano, o Brasil espera ser o país com o maior número de cidades participantes, alcançando um público estimado de 25 mil pessoas em 179 municípios.

Para acessar a programação oficial do evento e mais informações é só clicar aqui.

Gabriella Florenzano
Cantora, cineasta, comunicóloga, doutoranda em ciência e tecnologia das artes, professora, atleta amadora – não necessariamente nesta mesma ordem. Viaja pelo mundo e na maionese.

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