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Na quinta-feira passada, os vereadores da Câmara Municipal de Belém receberam seus gordos vales-alimentação de R$14 mil mensais para cada um, o mais discretamente possível, no gabinete do presidente da Casa, Raimundo Castro (PTB) – antes do esquema ser denunciado eram entregues na Diretoria Financeira.

Para tentar manter o benefício indevido, os operosos edis belemenses já estão debruçados sobre a tarefa de arranjar um substituto de igual ou maior valor, mas com denominação menos comprometedora do que o vale, ainda mais em tempos de vigilância do MP sobre o Legislativo.

Os vereadores José Scaff e Wanderlan Quaresma, que atuavam como agiotas trocando os vales por dinheiro com deságio entre 10% e 20%, desistiram de continuar fazendo isso dentro da Câmara. “Escritórios” estão sendo preparados para mais essa nobre atividade desses legisladores municipais.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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