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Hoje é celebrado em todo o Brasil o dia da Consciência Negra. A data é dedicada à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira. Hoje é um dia que não se comemora, se indaga, não se festeja, se faz pensar e resgatar a memória de um povo que teve que lutar e ainda luta para garantir seus direitos. Um povo que amargou e viu seu sangue ser derramado pela cobiça e pela burrice de quem se achava superior. Passados séculos de uma realidade que ainda assombra e reflete na sociedade atual, o negro, o afro, o preto – ressurge como uma figura que ultrapassa gerações com a esperança e a fé nos orixás ao som dos tambores do fogo, do ar, da água e da terra. E nessa trajetória a alma da resistência surge na figura de Zumbi dos Palmares, dos negros, dos excluídos, dos cansados de sofrer. Sonhador incansável e guerreiro de nascimento, o rebelde que carregava no peito o orgulho da cor, da cultura e costumes dos filhos da mãe África. Apunhalado e morto como um animal, o fantasma de Zumbi ainda perturba muitos poderosos e reencarna em muitos guerreiros que lutam pela igualdade, por melhores condições de moradia, de saúde, de educação … de vida. Axé aos negros, aos índios, aos brancos…. Axé à vida!!!!”
(Do leitor Carlos Brito, estudante de Jornalismo, que quis partilhar essa reflexão com os leitores do blog.)
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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