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Chama a atenção o fato de uma delegada ter ido ao Rio de Janeiro tomar o depoimento – justamente ontem, quando toda a Polícia do Civil do Pará estava em greve – do deputado Luiz Afonso Sefer, no inquérito que apura seu envolvimento em caso de pedofilia. O pretexto é de que a viagem foi para ouvir pessoas ligadas ao parlamentar que residem no Rio, arroladas por ele como testemunhas em sua defesa. E que a mesma delegada foi a outro Estado ouvir a menor S.B.G., amparada pelo Provita.
Ora, no caso da criança, é justo que o dinheiro público custeie esse tipo de viagem, para protegê-la. Mas é indefensável para o acusado, que assim se beneficia à custa do Erário, evitando ainda se expor ao assédio da imprensa e de populares, o que fatalmente aconteceria se a oitiva fosse em Belém.
Com a palavra, o Governo do Estado.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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