
Pista de pouso da equipe de pesquisadores. Foto Alexandre Aleixo
Com 4.245.819 de hectares (a maior Unidade de Conservação em florestas tropicais do mundo), a Estação Ecológica do Grão Pará abrange os municípios parauaras de Oriximiná, Óbidos, Alenquer e Monte Alegre e ainda incorpora porções importantes das bacias dos rios Cuminapanema, Curuá, Maicuru, Mapuera, Trombetas e Paru D’Este. Além disso, faz divisa com terras indígenas e outras unidades de conservação.
Nela já foram identificadas 143 espécies de peixes, 355 de aves, 62 de anfíbios, 68 de répteis e 61 de mamíferos. Do grupo de aves, 70 espécies observadas são de especial interesse para conservação, por serem endêmicas (só existem na região estudada) ou raras, com distribuições locais na Amazônia.
Do grupo répteis e anfíbios, se destacam os registros de possíveis novas espécies, como o anfíbio Microhylidae do gênero Chiasmocleis, a ampliação dos registros de espécies já conhecidas, mas até então não observadas na região, e as espécies registradas pela primeira vez no Brasil, como é o caso do sapo Leptodactylus bolivianus.
Já os botânicos registraram 125 espécies de samambaias e avencas e 653 espécies de árvores com flores, dentre elas cinco ameaçadas de extinção no Pará.
A presença de tantas espécies representativas na fauna e na flora da Esec mostra que estão protegidas das ameaças de atividades predatórias, como a extração de madeira e a caça profissional ilegal.
A Unidade registra 689 espécies animais e 778 vegetais, grande interesse para indústria, pesquisa científica e conservação ambiental. Leia matéria completa no site do Uruá-Tapera.