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Nesta quinta-feira, 28, às 10h, representantes dos Ministério Público Federal e Estadual, Conselho Estadual de Educação, Secretaria de Estado de Educação, 9ª Unidade Regional de Educação, professores, alunos e a comunidade de Nazaré do Fugido reúnem para tratar dos graves problemas da Escola Estadual Manuel Sabino, no município de Magalhães Barata. Desde 2014, começaram obras de reforma e ampliação, que logo paralisaram. Desde então, as aulas são ministradas em barracas improvisadas, ao lado de um terreno que pertence à igreja católica. Na época de chuvas, as dificuldades aumentam, uma tenda até já desabou. A situação é dramática.

Em outubro de 2014, após denúncias da comunidade escolar durante o projeto Ministério Público pela Educação (MPEduc), a promotoria de Justiça local instaurou procedimento administrativo preliminar para averiguar a real situação da escola.
Foi feita uma análise pedagógica e visita técnica, e ao final se constatou que o prédio estava abandonado, em estado precário.
Com base no relatório, o MPE-PA oficiou à Seduc a fim de garantir o direito à educação naquela comunidade, mas sequer obteve resposta.
Em abril de 2015, em reunião conjunta do MPF e MPE, representados pela procuradora da República Milena Torres e pela promotora Brenda Ayan, com o secretário adjunto de logística e a diretora de recursos Ana Raquel Figueiredo representando a Seduc, a Secretaria informou que a reforma seria concluída. Contudo, não apresentou a previsão de prazos e até hoje a situação é a mesma.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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