Já está em funcionamento o Ecoponto do Canal São Joaquim, no bairro da Maracangalha, em Belém. Recebe, além de entulhos, materiais como plástico, papel, vidro, óleo de cozinha, pilhas e baterias, de segunda a sábado, das 8h às 22. Qualquer pessoa pode utilizar o serviço, que é gratuito. O prefeito Igor Normando anunciou que é o primeiro dos 16 espaços que serão instalados em diferentes áreas de Belém para descarte de lixo e entulho, previstos no contrato de concessão da limpeza urbana. A localização de cada um vai seguir o mapeamento e priorizar zonas críticas. Estão identificados 202 pontos.
O contrato estabelece que cada ecoponto tenha pelo menos 1.200 metros quadrados. “É um espaço próprio para atender, principalmente, a população que não tem condições de contratar empresas para fazer a destinação final. Há, ainda, o Disque Entulho gratuito que recolhe até 1 metro cúbico de entulho e restos de podas de árvore.
Os pontos críticos são muitos mas o contrato da empresa que cuida do lixo é longo, de 30 anos, e a prefeitura admite que no máximo conseguirá a entrega de até cinco ecopontos até a COP-30. A solução? Multar os sujismundos.
Outra forma de combater o descarte irregular é o incentivo às cooperativas de recicláveis. A Concaves (Cooperativa dos Catadores de Materiais Recicláveis), localizada no bairro da Condor, passa por reforma para receber, triar e promover a reciclagem e reaproveitamento de materiais. As obras começaram no ano passado, com recursos da Itaipu Binacional e apoio da Prefeitura de Belém. Nos próximos dias, com a implementação dos 22 Locais de Entrega Voluntária, os LEVs – que são recipientes de coleta de lixo seco –, as cooperativas da capital deverão receber o que for coletado nos LEVs. Haverá ações educativas para uso desses espaços pela população.
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