0
 

A recente operação da Polícia Federal que revelou uma das maiores fraudes já registradas no INSS, envolvendo descontos indevidos em benefícios de aposentados, alerta sobre a vulnerabilidade desse público, alvo frequente dos criminosos, que costumam fazer abordagens por telefone, e-mail ou mensagem por celular para obter, indevidamente, dados pessoais. Além disso, há a tentativa de convencer os aposentados a contratarem falsos empréstimos consignados ou mesmo adiantamento fictício do 13º salário.

Essas informações muitas vezes são acessadas ao entrar em contato com o próprio beneficiário, se passando por um atendente de banco, por exemplo. Sem desconfiar, a vítima acaba cedendo dados importantes ao criminoso, que costuma coagir e explorar vulnerabilidades, exigindo dados ou depósitos urgentes.

 A atenção do beneficiário a contatos suspeitos e a conferência frequente do extrato de pagamento são a principais formas de se proteger de fraudes.  Ações práticas são eficazes para se prevenir:

1.     Concentre todas as operações de atualização de dados no espaço Meu INSS na plataforma gov.br e jamais compartilhe dados do seu cadastro e senha.

2.     Confira mensalmente o extrato do seu benefício e fique alerta a possíveis descontos.

3.     A biometria facial deve ser feita exclusivamente pelo aplicativo gov.br.

4.     Mantenha os dados de contato, como telefone, e-mail e endereço atualizados no Meu INSS ou pelo telefone 135.

5.     Não atenda solicitações de dados por e-mail, mensagem ou telefone.

6.     Não clique em links enviados por SMS e desconfie de mensagens não identificadas. O número do SMS usado pelo INSS para informar os cidadãos é 280-41.

7.     Acesse o Meu INSS na plataforma gov.br para confirmar o contato ou a convocação.

8.     Use apenas os canais oficiais de atendimento para cumprir solicitações do INSS, seja para agendar um serviço ou para entregar algum documento.

9.     O INSS garante que nunca entra em contato direto com a pessoa para solicitar dados, nem pede o envio de fotos de documentos.

 O que fazer após o golpe?

·       Registre um boletim de ocorrência junto à Polícia Civil.

·       Reclame junto ao INSS por meio do site da Ouvidoria e do telefone 135.

·       Se o golpista tiver se apresentado em nome de um banco, faça a denúncia também para o banco citado.

·       Busque o suporte de órgãos de defesa do consumidor, como o Procon.

·       Em casos complexos, é preciso apoio jurídico, da Defensoria Pública ou advogado.

Pará entre os piores no ranking do Índice de Progresso Social 2025

Anterior

Enfim, Tedy, o cão de serviço, embarcará para Portugal.

Próximo

Você pode gostar

Mais de Notícias

Comentários