0
A maior parte da população ainda não tem consciência do papel do jornalismo para a efetiva garantia do exercício da cidadania. Num país em que o voto de cabresto ainda persiste e os mínimos direitos sociais são apresentados por governantes em propagandas oficiais como grandes realizações, é o jornalista que atua como agente de informação e libertação da ignorância que escraviza as classes menos favorecidas. 

Longe de ser profissão glamourosa, o jornalismo é por demais estressante, geralmente mal remunerado, perigoso e tem vitimado muitos de seus maiores expoentes, perseguidos implacavelmente pelos que se acham acima da lei e que se acobertam em relações promíscuas para se manter impunes.

Desde os primórdios da Humanidade, é a informação correta e segura que promove os avanços. É a nudez do caráter dos “reis” de plantão a permitir a alternação do poder. Consequentemente, os poderosos não gostam dos que se atrevem a revelar seu âmago. Tentam comprar os favores e, quando não conseguem, dedicam-se a perseguição implacável, sem hesitar em utilizar indevida e criminosamente o aparato público para consecução de fins pessoais. 

Nós, jornalistas, não somos melhores que ninguém. Entretanto, exercemos atividade essencial para a democracia. Merecemos ser respeitados como seres humanos, homens e mulheres, pais e mães, trabalhadores e cidadãos.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

A Macondo atlântica

Anterior

Transformação e justiça social

Próximo

Vocë pode gostar

Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *