O presidente do IBRAM – Instituto Brasileiro
de Mineração, José Fernando Coura, ao agradecer o título honorífico de Cidadão
do Pará que recebeu hoje na Alepa, proposto pelo deputado Gabriel Guerreiro(PV),
disse uma verdade que a sociedade paraense teima em não perceber: a hidrovia
Tocantins/Araguaia não é do interesse do Pará, e sim do Brasil, e servirá para
escoar todo tipo de cargas, inclusive passageiros. E que os paraenses precisam
somar forças para fazer acontecer o grande e estratégico eixo de integração
nacional.
de Mineração, José Fernando Coura, ao agradecer o título honorífico de Cidadão
do Pará que recebeu hoje na Alepa, proposto pelo deputado Gabriel Guerreiro(PV),
disse uma verdade que a sociedade paraense teima em não perceber: a hidrovia
Tocantins/Araguaia não é do interesse do Pará, e sim do Brasil, e servirá para
escoar todo tipo de cargas, inclusive passageiros. E que os paraenses precisam
somar forças para fazer acontecer o grande e estratégico eixo de integração
nacional.
A sessão solene do Dia da Mineração, que
celebra também a Semana da Mineração, iniciativa do presidente da Frente Parlamentar de
Apoio ao Desenvolvimento Sustentável da Mineração no Estado do Pará, deputado
Raimundo Santos(PEN), foi prestigiada por todas as grandes, médias
e pequenas empresas mineradoras que atuam no Pará, sindicatos empresariais e de
trabalhadores, órgãos do setor e por uma grande comitiva de Minas Gerais, que
incluiu deputados e representante de secretaria de Estado, “a nata do setor minerário”, nas palavras
do presidente da Casa, deputado Márcio Miranda(DEM), que aproveitou o ensejo
para anunciar que o Hospital Regional de Castanhal vai ser construído com os
recursos obtidos pelo governo do Pará com a taxa da mineração. E pediu às empresas
que pautem o porto do Espadarte e a Alpa como investimentos.
celebra também a Semana da Mineração, iniciativa do presidente da Frente Parlamentar de
Apoio ao Desenvolvimento Sustentável da Mineração no Estado do Pará, deputado
Raimundo Santos(PEN), foi prestigiada por todas as grandes, médias
e pequenas empresas mineradoras que atuam no Pará, sindicatos empresariais e de
trabalhadores, órgãos do setor e por uma grande comitiva de Minas Gerais, que
incluiu deputados e representante de secretaria de Estado, “a nata do setor minerário”, nas palavras
do presidente da Casa, deputado Márcio Miranda(DEM), que aproveitou o ensejo
para anunciar que o Hospital Regional de Castanhal vai ser construído com os
recursos obtidos pelo governo do Pará com a taxa da mineração. E pediu às empresas
que pautem o porto do Espadarte e a Alpa como investimentos.
A cerimônia teve várias revelações, como a
fantástica arrecadação de Parauapebas, que vai receber cerca de R$1 bilhão só
de royalties da mineração. Dinheiro que o secretário especial de Desenvolvimento
Econômico e Incentivo à Produção do Estado, Sydney Rosa – deputado estadual licenciado e vice-presidente da Fiepa,
no ato representando o governador – sugeriu que fosse aplicado na criação de um
Fundo Soberano. Rosa adiantou que vai a Parauapebas na quarta-feira discutir o
Plano Estadual de Mineração para os próximos 30 anos. E contou, sem citar nomes nem partido, que tem prefeito
gastando os royalties em custeio.
fantástica arrecadação de Parauapebas, que vai receber cerca de R$1 bilhão só
de royalties da mineração. Dinheiro que o secretário especial de Desenvolvimento
Econômico e Incentivo à Produção do Estado, Sydney Rosa – deputado estadual licenciado e vice-presidente da Fiepa,
no ato representando o governador – sugeriu que fosse aplicado na criação de um
Fundo Soberano. Rosa adiantou que vai a Parauapebas na quarta-feira discutir o
Plano Estadual de Mineração para os próximos 30 anos. E contou, sem citar nomes nem partido, que tem prefeito
gastando os royalties em custeio.
Explicando que a data comemorativa ao Dia da
Mineração foi escolhida para lembrar o início da pesquisa mineral em Serra Pelada, o deputado Raimundo Santos historiou a condição do Pará
como Estado minerador e a crescente preocupação, tanto através da legislação
ambiental quanto da pressão do mercado internacional, a fim de que a exploração
seja sustentável. E expôs que, hoje, os grandes desafios são a qualificação da
mão de obra, a criação de redes de fornecedores locais e a verticalização da
produção, a par do cuidado ambiental.
Mineração foi escolhida para lembrar o início da pesquisa mineral em Serra Pelada, o deputado Raimundo Santos historiou a condição do Pará
como Estado minerador e a crescente preocupação, tanto através da legislação
ambiental quanto da pressão do mercado internacional, a fim de que a exploração
seja sustentável. E expôs que, hoje, os grandes desafios são a qualificação da
mão de obra, a criação de redes de fornecedores locais e a verticalização da
produção, a par do cuidado ambiental.
A iminência da
mudança do marco regulatório fez com que muitas empresas paralisassem seus
investimentos. As novas regras devem tirar o setor da estagnação e garantir
recursos para os municípios afetados pela atividade. A revisão da compensação
financeira pelos recursos minerais, os chamados royalties, é ponto
nevrálgico das negociações. Atualmente, a alíquota máxima é de 3% do
faturamento líquido, considerada baixíssima. Está sendo defendida a criação de
uma participação especial, que só seria devida pelas grandes empresas que
exploram jazidas de alta rentabilidade.
mudança do marco regulatório fez com que muitas empresas paralisassem seus
investimentos. As novas regras devem tirar o setor da estagnação e garantir
recursos para os municípios afetados pela atividade. A revisão da compensação
financeira pelos recursos minerais, os chamados royalties, é ponto
nevrálgico das negociações. Atualmente, a alíquota máxima é de 3% do
faturamento líquido, considerada baixíssima. Está sendo defendida a criação de
uma participação especial, que só seria devida pelas grandes empresas que
exploram jazidas de alta rentabilidade.
A proposta do novo Código de Mineração que está em discussão no
Congresso está sendo elaborada desde 2010 pelo governo
federal e deve mudar todo o sistema de concessões e atualizar os valores dos
royalties da exploração de minérios, além de criar a Agência Nacional de
Mineração e do Conselho Nacional de Política Mineral. O governo federal também pretende criar
um Conselho Nacional de Política Mineral como órgão de assessoramento da
Presidência da República, para a formulação da política mineral, implantação de
diretrizes e outorga dos direitos minerários, além de uma disciplina de
aproveitamento das substâncias minerais.
Congresso está sendo elaborada desde 2010 pelo governo
federal e deve mudar todo o sistema de concessões e atualizar os valores dos
royalties da exploração de minérios, além de criar a Agência Nacional de
Mineração e do Conselho Nacional de Política Mineral. O governo federal também pretende criar
um Conselho Nacional de Política Mineral como órgão de assessoramento da
Presidência da República, para a formulação da política mineral, implantação de
diretrizes e outorga dos direitos minerários, além de uma disciplina de
aproveitamento das substâncias minerais.
Para o presidente da Frente
Parlamentar de Apoio ao Desenvolvimento Sustentável da Mineração, é preciso fomentar a discussão sobre o setor
minerário e a necessidade de investimentos na produção científica, tecnológica
e, principalmente, na formação de recursos humanos na área. “Explorar
de forma sustentável a imensa riqueza mineral já mapeada no subsolo, sem repetir
os estragos do passado e eliminando os garimpos clandestinos é um dos desafios atuais do Pará e do Brasil”, avalia.
Parlamentar de Apoio ao Desenvolvimento Sustentável da Mineração, é preciso fomentar a discussão sobre o setor
minerário e a necessidade de investimentos na produção científica, tecnológica
e, principalmente, na formação de recursos humanos na área. “Explorar
de forma sustentável a imensa riqueza mineral já mapeada no subsolo, sem repetir
os estragos do passado e eliminando os garimpos clandestinos é um dos desafios atuais do Pará e do Brasil”, avalia.
José Fernando Gomes Jr., presidente do Simineral, informa que, dos
US$ 14,7 bilhões em exportações totais do Pará em 2012, as indústrias de
mineração e transformação mineral responderam por 89%, ou seja, US$ 13,1 bilhões.
O segmento líder foi o da indústria de mineração, com US$ 10,515 bilhões
exportados no ano passado. O minério de ferro foi o carro-chefe da produção e
exportação mineral parauara, representando 67% do total. China, Japão e Coréia
do Sul foram os três maiores mercados compradores de bens minerais produzidos
no Pará. Só para a China foram 37%. A cadeia produtiva mineral, segundo projeções
do Simineral, respondeu por 255 mil empregos diretos e indiretos.
US$ 14,7 bilhões em exportações totais do Pará em 2012, as indústrias de
mineração e transformação mineral responderam por 89%, ou seja, US$ 13,1 bilhões.
O segmento líder foi o da indústria de mineração, com US$ 10,515 bilhões
exportados no ano passado. O minério de ferro foi o carro-chefe da produção e
exportação mineral parauara, representando 67% do total. China, Japão e Coréia
do Sul foram os três maiores mercados compradores de bens minerais produzidos
no Pará. Só para a China foram 37%. A cadeia produtiva mineral, segundo projeções
do Simineral, respondeu por 255 mil empregos diretos e indiretos.
Atualização: O deputado Márcio Miranda cometeu um equívoco ao dizer que o dinheiro para a construção do hospital de Castanhal é fruto da taxa da mineração. Na
verdade, os recursos para o Hospital de Itaituba, Hospital de Castanhal e Porto
Guamá são provenientes do primeiro lote do empréstimo de R$ 400 milhões feito
junto ao Banco do Brasil, conforme projeto de lei aprovado para esse fim. Ele pede
desculpas e a correção da informação, o que está providenciado. Quanto às
desculpas, o gesto humilde e gentil do presidente da Alepa por si só já o faz
merecedor delas, até porque qualquer um de nós pode se confundir e o importante é a boa fé.
verdade, os recursos para o Hospital de Itaituba, Hospital de Castanhal e Porto
Guamá são provenientes do primeiro lote do empréstimo de R$ 400 milhões feito
junto ao Banco do Brasil, conforme projeto de lei aprovado para esse fim. Ele pede
desculpas e a correção da informação, o que está providenciado. Quanto às
desculpas, o gesto humilde e gentil do presidente da Alepa por si só já o faz
merecedor delas, até porque qualquer um de nós pode se confundir e o importante é a boa fé.
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