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O promotor de Justiça Arnaldo Célio da Costa Azevedo aditou hoje a denúncia criminal de fraudes na folha de pagamento da Alepa. Na petição, inclui Maria Genuína Carvalho de Oliveira, ex-diretora financeira da Casa, e Danielle Naya Xavier Hage, filha de Daura Hage, acusadas de peculato e formação de quadrilha.

O MPE/PA encontrou indícios de que ambas também se beneficiaram do esquema de funcionários fantasmas. Elas já foram alvo de pedido de quebra do sigilo fiscal, bancário e sequestro de bens, em medida cautelar.
Em vários depoimentos, Mônica Pinto detalhou como funcionava o esquema de desvio de dinheiro da Alepa, por meio da inserção de fantasmas e gratificações indevidas na folha de pagamento. E afirmou que as ordens partiram de Sérgio Duboc, Maria Genuína, Semel Charone e Edmilson Campos.

Genuína também teria determinado a inclusão na folha de diferença de gratificação no valor de R$6 mil, de setembro de 2008 a março de 2009. A partir de junho até setembro de 2009 teria recebido, por mês, R$2 mil reais indevidamente.

Muitos dos valores da folha de pagamento eram repassados pela própria Mônica Pinto a Maria Genuína, conforme atestam os autos.

O Ministério Público apurou, ainda, que Danielle Hage  recebia pagamento da Alepa desde 2007, embora resida há três anos em Pernambuco, como atestam fotos datadas de 2007, de Danielle Hage e familiares, tiradas no Estado de Pernambuco, em CDs anexados aos autos.

Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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