O Pará teve 7.919 notificações de dengue, só de 1º de janeiro a 5 de março, e 1.337 casos confirmados. Os dados são da própria Sespa, no 6º Informe Epidemiológico da Dengue, emitido ontem.
Como ninguém ignora a precariedade dessas estatísticas – no Pará milhares de pessoas nem certidão de nascimento têm para provar que estão vivas – é lícito imaginar que a gravidade da situação é bem maior e todo cuidado é pouco.
Os municípios mais atingidos são Belém (807), Santarém (626), Parauapebas (400), Marituba (350), Novo Progresso (350) Altamira (288), Castanhal (274), Tucuruí (263), Marabá (248), Itaituba (244), São Félix do Xingu (240), Paragominas (237), Ananindeua (231) e Monte Alegre (207). Em relação aos casos confirmados, os municípios com maior registro são Altamira (243), Tucuruí (177) Novo Progresso (167) e Paragominas (130).
Há três casos confirmados de dengue causada pelo vírus tipo 4 (DENV4) em Belém, nos bairros do Tenoné, Marambaia e Cabanagem. As vítimas são homens de 36, 28 e 44 anos de idade, respectivamente – que trabalham no mesmo quarteirão no bairro de Nazaré, local onde possivelmente ocorreu a transmissão do sorotipo, de acordo com a investigação epidemiológica.
A Sespa divulgou telefones para informações sobre a dengue: Ananindeua (91) 3073-2220; Marabá (94) 3324-4904; Marituba (91) 3256-8395; Santarém (94) 3524-3555; Tucuruí (94) 3778-8378. Em Belém, (91) 3277-2485, ou pelos telefones dos Distritos Administrativos: Daben (3297-3275), Daent (3276-6371), Dagua (3274-1691), Daico (3297-7059), Damos (3771-3344), Daout (3267-2859), Dasac (3244-0271) e Dabel (3277-2485).
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