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As tecnologias de informação são as novas queridinhas do marketing eleitoral, e já se sabe que o uso da internet – para o bem e para o mal – será decisivo na campanha de 2018. Antigamente, o material de propaganda permitia que os eleitores conhecessem as ideias dos políticos. Agora, por exemplo, eles podem inclusive escolher os conteúdos para uns, sem que outros tomem conhecimento disso, através do dark post no Facebook

Trata-se de propaganda direcionada e fragmentada, em publicação patrocinada para um grupo específico de pessoas e que não aparece na timeline. Assim, um candidato pode dizer que defende a divisão do Estado para pessoas que concordam com essa ideia e falar exatamente o contrário para aquelas que discordam, sem que essas opiniões sejam visíveis para quem procurar na página dele informações sobre propostas. 

Há, também, a  possibilidade de os candidatos contratarem serviços que priorizem a própria aparição no mecanismo de buscas
do Google, e descobrir como a sua audiência pensa e se comporta; integração de database para centralizar seus diferentes bancos de dados e acrescentar mais valor a eles; data analytics, que permite conhecer profundamente a sua audiência; e até prever segmentos da população com maior afinidade com a sua campanha. 

Isto sem falar nos robôs e nas fake news. Salve-se quem puder!
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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