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A Imprensa Oficial do Estado vai celebrar os cinco anos de criação da Editora Pública Dalcídio Jurandir republicando obras do maior romancista marajoara, além de uma coleção de Benedicto Monteiro. “Três Casas e um Rio”, “Marajó”, “Chove nos Campos de Cachoeira” e “Belém do Grão Pará” fazem parte do Ciclo do Extremo-Norte, uma coletânea de dez livros que contam a saga do herói Alfredo, uma espécie de alter ego de Dalcídio Jurandir. De Benedicto Monteiro serão reeditadas a tetralogia amazônica “Verde Vagomundo”, “O Minossauro”, “A Terceira Margem” e “Aquele Um”, e a autobiografia “Transtempo”. O anúncio foi durante a roda de conversa “Um sopro de liberdade – Dalcídio Jurandir e Benedicto Monteiro na Atualidade”, na noite de domingo (25), no estande da Ioepa.

Para o debate das obras dos escritores paraenses estiveram presentes a escritora, poeta e cantora Wanda Monteiro e a pesquisadora das obras de Dalcídio Jurandir, Regina Costa, além do poeta homenageado nesta edição da Feira, Antônio Juracy Siqueira; do escritor Paulo Maués; do presidente da Ioepa, Jorge Panzera, e da equipe da Editora Pública Dalcídio Jurandir: Moisés Alves (editor e coordenador); Victoria Santos (secretária); Luciano Alves, Robson Keller, Edilberto Silva, Henos Silva e Raíssa Carvalho (designers); Tiago Batista (revisão) e Paulo Lopes (estagiário).

Filha de Benedicto Monteiro, Wanda Monteiro falou sobre a importância que os dois autores tiveram sobre “o falar da Amazônia” em suas obras. “Eles não falaram de uma Amazônia como um santuário, mas do drama humano, dos quilombolas, do ribeirinho, do indígena e do povo. Foram vozes necessárias para falar de uma Amazônia que tem que ser situada numa perspectiva universal, de forma que possa ser encarada pelas autoridades e até pesquisadores como ela é, e não apartada da natureza ou da paisagem”, frisou. Ela lembrou que Benedicto Monteiro começou a escrever aos 18 anos, e foi Dalcídio que o fez despertar esse interesse não só pela literatura, mas sobretudo para o eixo político, social e ideológico. “Ele (Benedicto) passou a ver o lugar que ele respirava como um tampão político”.

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