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O deputado Cássio Andrade (PSB) fez um
impressionante e horripilante relato na tribuna da Alepa: o único cemitério
municipal de Belém, no Tapanã, está sem vaga para novas sepulturas e as
famílias muito pobres estão sendo obrigadas a ficar com restos mortais de seus
entes queridos dentro de casa e a comparecer diariamente à administração do
cemitério para saber se abriu vaga, na
medonha lista de espera.
Trata-se de ofensa à dignidade humana e grave
risco à saúde pública, pelo alto risco de contaminação. Além de a população ser
desassistida ou receber atendimento de baixa qualidade, não tem sequer um lugar
para enterrar seus mortos. Soma à dor da perda mais essa terrível aflição. As
ossadas não foram retiradas como determina a lei, por questões meramente
burocráticas – ou, em bom português, por incompetência e gestão alheia ao
interesse público. Será possível que nenhum órgão competente tomará
providências contra a Prefeitura de Belém?! 
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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