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Duas das maiores galerias de arte a céu aberto da Amazônia, totalizando cerca de 7 mil metros quadrados de murais artísticos, compondo o maior painel de arte urbana do estado, foram executadas através do projeto “Cores do Pará”, que já levou capacitação a mais de vinte municípios paraenses. Viabilizado pela Lei de Incentivo à Cultura – Semear, da Fundação Cultural do Pará, e patrocinado pela Equatorial Energia, o projeto está em sua terceira edição, mantendo o objetivo de qualificar jovens e adultos nas artes visuais, com ênfase no grafite e muralismo, abrindo assim um nicho no mercado de trabalho.

O grupo reúne os artistas Dannoelly, Waldir Lisboa, Ed Cardoso, Lapa da Cremação, Nilo, Bia Parawara, Théo Lima, Vitor Cupido, Marcelo Alho e And Santtos, sob a coordenação deste, e o resultado do trabalho pode ser observado nos elevados Gunnar Vingren, da Av. Júlio César, e Carlos Marighella, na Av. Almirante Barroso, duas das principais rotas de entrada em Belém. As pinturas temáticas abordam sustentabilidade, meio ambiente e povos originários.

“Quem chega pelo aeroporto passa pelo elevado Gunnar Vingren, e quem chega pela Almirante Barroso passa pelo elevado Carlos Marighella. Isso dá visibilidade aos temas das obras, tanto para a população local quanto para os turistas”, comenta o produtor cultural e coordenador do “Cores do Pará”, André Monteiro.

Para a secretária executiva da Lei Semear, Carmem Fischer, o projeto “traz beleza e capacidade técnica surpreendente para a paisagem urbana, como arte pública e criatividade, dando uma maior visibilidade e expressividade às obras de artistas contemporâneos. É uma intervenção estética repleta de significados simbólicos e contextuais, visíveis em uma impressionante estamparia visual a céu aberto”.

O presidente da FCP, Thiago Miranda, reafirma o papel da instituição face à produção artística na Amazônia parauara. “A Fundação tem como objetivo garantir o desenvolvimento cultural no Pará através das linhas de financiamento e da Lei de Incentivo à Cultura. Nós estamos aqui para estimular a pesquisa e a experimentação em diversas áreas artísticas e promover o cidadão amazônida como agente de sua própria cultura”.

O Febeapá da Equatorial Energia

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