Teve desfecho tumultuado a gestão de Carlos José Ponciano da Silva na presidência da Companhia Docas do Pará. Após um conflito com o diretor da Companhia de Portos e Hidrovias do Pará, Haroldo Bezerra, que acabou em delegacia de polícia e foi denunciado ao Ministro da Secretaria Especial de Portos, ele foi exonerado e será substituído pelo ex-diretor do Departamento de Gestão e Logística Portuária da SEP, Jorge Ernesto Sanchez Ruiz, que veio de Brasília para Belém.
Um convênio entre o Governo do Estado e a CDP, nos mesmos moldes do firmado para a construção da Estação das Docas, permitirá o usufruto dos Armazéns 9 e 10 do porto de Belém durante 25 anos, para funcionamento do novo terminal hidroviário metropolitano, oferecendo linhas intermunicipais para todas as regiões do Pará, Manaus e Macapá. As obras estão em fase de acabamento e a inauguração está prevista para o fim deste mês.
Nos últimos tempos, o presidente da CDP vinha se desentendendo com a diretoria da CPH por causa da denominação do terminal. Ele queria que se chamasse Terminal Hidroviário da Companhia Docas do Pará Luiz Rebelo. Os diretores da CPH foram a Brasília e combinaram com o ministro dos Portos que o nome seria Terminal Hidroviário do Porto de Belém Luiz Rebelo. O ministro ficou de conversar com o presidente da CDP a fim de aparar as arestas, mas não conversou. O presidente da CPH, Abraão Benassuly, mandou fazer a placa, que Ponciano, no último dia 24, por volta das 9:20h, ao passar pelo local, viu e ficou transtornado. Ia tomar satisfações com Benassuly, que estava no escritório, mas Haroldo Bezerra chegou na hora, os dois discutiram feio e, na confusão, Ponciano acabou atingindo o nariz do chefe da guarda portuária, Marcos Roberto de Souza Martins, e a mão esquerda do engenheiro Dimitri Romariz Amoedo de Araújo com um capacete, de acordo com o relatado no Boletim de Ocorrência policial aí em cima.
Cliquem para ler o BO na íntegra.
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