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Havia trocentos jornalistas – de rádio, TV, jornais, sites, blogs e assessorias de comunicação – espremidos na minúscula sala de imprensa da Alepa, hoje. Contígua, a sala de entrevistas estava vazia e trancada, apesar do protesto geral e de ser medida inócua; afinal de contas já estava isolado o acesso ao plenário. Depois de ponderar inutilmente com a chefia da seção de imprensa e ouvir que eram ordens da segurança, esta que vos fala (ou seria escreve?) resolveu expor a situação ao coronel Gomes, Chefe da Casa Militar da Alepa, que, imediatamente, mandou abrir a sala e acomodar os jornalistas. Mesmo assim, muitos profissionais tiveram que tomar notas em pé, e os fotógrafos e cinegrafistas não tinham onde pousar seus equipamentos, porque – além de ser exíguo – o espaço foi ocupado por dirigentes partidários e DAS. Desde os tempos do plenário Newton Miranda havia uma galeria de honra para receber convidados, ao lado do plenário. Assim não atrapalhavam e ficavam confortavelmente instalados. Seria uma boa idéia reservar a que existe atualmente sem esta função.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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