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Câmara Federal aprovou ontem a Medida Provisória 620/13, do Minha Casa Melhor, que inclui novas
regras para dirigentes de clubes esportivos que recebam recursos federais.

Os deputados rejeitaram, por 323 votos
a 41, destaque do PMDB e mantiveram o limite de quatro anos para os mandatos e permissão
para uma única reeleição.
A MP se justifica
pela necessidade de imprimir eficiência à gestão e por um fim às verdadeiras
dinastias que se eternizaram nas federações e confederações, entidades que,
embora não sejam públicas, têm grande repercussão na sociedade pelo peso que o
esporte tem na vida brasileira, além do que o profissionalismo é fundamental em
um país que vai receber a Copa e as Olimpíadas. Afinal de contas, o Brasil ama
o futebol e merece dirigentes sérios.
A Câmara derrubou
também a regra de que os clubes esportivos só receberiam recursos federais se
os seus dirigentes tivessem salário compatível com o mercado. A medida foi
defendida por uma comitiva de atletas famosos que foi ao plenário cobrar a
aprovação da emenda. Entre eles, o ex-jogador da Seleção Raí, as ex-jogadoras
de vôlei Ana Moser e Leila, a ex-jogadora de basquete Hortência, e o
ex-nadador Gustavo Borges.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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