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Pacientes em macas
nos corredores, enfermarias improvisadas onde deveriam funcionar consultórios, aparelhos
de raios X, tomografia computadorizada e de ressonância magnética sem
funcionar, falta de medicamentos há meses. Até uma UTI de dez leitos teve que
ser improvisada.  Esse é o cenário de caos no Hospital Metropolitano de
Belém, que em priscas eras foi
considerado modelo de atendimento aos pacientes de trauma.
A constatação foi
feita por diretores do Sindicato dos Médicos do Pará que, após
sucessivas denúncias dos profissionais que trabalham no local, realizou visita
técnica ao hospital na última quarta-feira.  
O Metropolitano é um
hospital do Estado, administrado pela Organização Social Idesma, da qual é dono
o ex-deputado Luiz Afonso Sefer, que perdeu o mandato e chegou a ser condenado
a 21 anos de prisão por estupro de uma criança de 9 anos. A OS tem contrato de
60 meses e recebe R$ 7 milhões por mês dos cofres estaduais. 
O Sindmepa vai levar
o caso ao Conselho Estadual de Saúde, Ministério Público Estadual, Ministério
Público Federal e Ministério da Saúde e recomendar às autoridades medidas urgentes.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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