0
 

No Pronto Socorro Municipal da 14 de Março, em Belém, continuam oferecendo aos doentes e acompanhantes comida estragada.  É feijão e arroz azedos, salada com tapuru –  tipo de verme, larva, que dá em alimentos podres, em corpos em decomposição ou em putrefação –.

A Sesma já foi denunciada incontáveis vezes, Termos de Ajuste de Conduta foram celebrados com o Ministério Público, sem que o prefeito Duciomar Costa e Secretaria cumpram qualquer determinação. E fica por isso mesmo. De vez em quando, o Pará vai à mídia nacional e mundial por conta das mortes por desassistência. E ninguém faz algo para acabar com esses crimes perpetrados justamente contra a população mais necessitada.

O vereador Marquinho (PT), presidente da Comissão de Saúde da Câmara de Belém, está elaborando um documento relatando todas as irregularidades, que encaminhará ao Ministério da Saúde e à CGU, pedindo providências.
Na próxima segunda-feira, 31, às 15h, vai haver uma sessão especial para discutir os problemas da saúde em Belém. Os vereadores Carlos Augusto (DEM) e Marquinho do PT vão perguntar sobre a prestação de contas da Secretaria, querem saber onde foram parar os R$ 8 milhões que constam como sobra na prestação de contas enviada à CPI que funcionou na Câmara em 2010. A Sesma alegou falta de repasse de verbas federais. Mas o Ministério da Saúde confirmou que os repasses são feitos normalmente.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

Novos juízes do Trabalho

Anterior

Problema é ensino ruim

Próximo

Você pode gostar

Comentários