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A vice-governadora Hana Ghassan Tuma, acompanhada pelo secretário de Transportes, Adler Silveira, vistoriou hoje (14) a construção do BRT Metropolitano e reuniu com o Núcleo de Gerenciamento de Transporte Metropolitano, o consórcio construtor e a gerenciadora no próprio canteiro de obras. “Criamos uma força-tarefa para concluir esta obra, que é muito importante para o trânsito e a mobilidade na Região Metropolitana de Belém. Estamos com reuniões semanais para fazer tudo que esteja ao nosso alcance e mais para concluir os serviços”, declarou. Equipes seguem com os serviços de drenagem, asfaltamento, construção de calçadas, ciclovias, passarelas e demais equipamentos, previstos para serem entregues até dezembro deste ano. “Temos frentes de obras atuando nos três turnos e seguimos avançando nessa reta final, mesmo no período de chuvas. Até maio devemos entregar pronto o trecho da rodovia entre os viadutos e até o final do ano a obra toda”, afirmou a diretora geral do NGTM, Leila Pamplona.

O BRT Metropolitano tem sido o calvário da população da RMB, nos últimos seis anos. O trânsito, que já era muito ruim, ficou caótico por causa dos desvios e da falta de sinalização e de iluminação adequada, multiplicando os acidentes e infernizando vidas de usuários de transporte coletivo e também dos condutores e passageiros de carros particulares. O projeto original, completamente defasado, já não comporta os ônibus tradicionais, diante do avanço tecnológico e da necessidade cada vez mais urgente de descartar veículos poluentes. A população anseia por conforto, segurança e rapidez.

No início de fevereiro, Hana e o governador Helder Barbalho visitaram a fábrica da Eletra, testaram e compraram quarenta e-Bus. Há modelos mais modernos, articulados, que podem transportar 50 passageiros sentados e 94 em pé. O e-Trol, um trólebus com ampla autonomia sem contato com a rede aérea, produzido especialmente para operações em vias segregadas e BRT, comporta 61 passageiros sentados, 85 em pé e uma cadeira de rodas. Mas foi adquirido o modelo básico, com 12,1m, piso alto, capacidade para 28 passageiros sentados, 42 em pé e um cadeirante, com autonomia de até 250km. Os veículos são zero emissão de poluentes, silenciosos, confortáveis, com ar-condicionado, wi-fi e USB para carregar celulares. Têm carroceria Caio eMillennium, motor elétrico e baterias WEG e chassis Mercedes Benz, fabricados em São Bernardo do Campo (SP).

Os primeiros ônibus elétricos atenderão Belém, Ananindeua, Benevides, Marituba, Santa Bárbara do Pará e Santa Izabel do Pará, e devem começar a operar no segundo semestre.

A redução de custos com combustível fóssil, comparado com os gastos em energia elétrica, é tamanha, que o retorno do investimento pode ser estimado em 7 anos. O Brasil está atrasado nos esforços para diminuir o uso de combustíveis que produzem gás carbônico, recordes de temperatura são quebrados a cada onda de calor. A substituição de cada ônibus do BRT a diesel pelo elétrico significa uma redução de quase 8 mil toneladas de CO2 por ano, totalizando quase 400 mil toneladas do gás que deixariam de ser emitidas na atmosfera pela frota.

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