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O
Sindicato dos Médicos do Pará fará, amanhã, representação ao MPE-PA, ao CRM-PA
e à Divisão de Operações Especiais da Polícia Civil contra a direção da Santa
Casa de Misericórdia, com pedido de providências em relação ao atendimento de
bebês no hospital, referência materno-infantil.  É que uma pediatra de plantão na hoje
de manhã deparou com várias irregularidades que podem colocar em risco vidas
de mães e bebês e até mesmo a saúde dos profissionais que atuam no hospital.
Entre
os problemas relatados pela médica estão a superlotação da UTI e da UCI
(Unidade de Cuidados Intermediários) e a internação de recém-nascidos
prematuros em estado grave nas salas de partos, o que pode agravar os riscos de
infecção, não só ao bebê prematuro mas a outro que venha nascer no local. Além
disso, ela contou que recém-nascidos são mantidos vivos por ventilação
manual (feita pelos profissionais) por falta de equipamentos de ventilação
mecânica. Há também casos de mulheres que acabaram de dar à luz, mantidas nos
corredores por falta de leitos e mais de um recém-nascido mantido em um único
berço aquecido por falta de vaga em berçário e a falta de leito nas
enfermarias.
É
a segunda vez neste mês que médicos da Santa Casa recorrem ao Sindmepa para
denunciar os problemas no hospital.  Só hoje, três procuraram o sindicato 
pedindo informações sobre como proceder diante da situação. Todos fizeram
relatos de extrema gravidade.
No
último dia 10, um médico chegou a registrar BO denunciando que bebês que
precisavam de UTI estavam na UCI, com aumento dos riscos de morte. Três dias
depois, o governador Simão Jatene visitou o hospital e anunciou a inauguração
de dez leitos de UTI, mas ainda não estão funcionando.
De
acordo com os médicos, as circunstâncias “ferem os mais flexíveis protocolos de
prevenção à infecção hospitalar e estão colocando em risco a vida dos
recém-nascidos e das mães; ademais, a superlotação e a falta de estrutura de
atendimento estão causando estresse e riscos aos profissionais envolvidos”.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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