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Mas o que há com as pessoas, que estão deixando de ser gente e se tornando seres bárbaros, desprovidos de dignidade, solidariedade, respeito? Matam no trânsito, matam por razões passionais, fazem ouvidos moucos face a crueldades, calam diante de desumanidades, fecham os olhos para a selvageria. Ontem, criaturas revistaram o cadáver de um homem executado em pleno centro comercial de Belém e levaram carteira, cordão, tênis e tudo o mais que lhes interessou, à vista de todos. Antigamente, ninguém praticava crime à luz do dia ou na presença de alguém, porque todos socorriam e impediam a ação. Agora, a inércia conivente estimula cada vez mais a violência. Que mundo é este, meu Deus?
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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